O que define uma empresa, senão seus membros? A Base Júnior é imagem das diversas pessoas que a compõe ou já fizeram parte dela, mas para preservar esse legado, é preciso adicionar novas caras a empresa, dando continuidade ao ciclo de aprendizagem e amizade proporcionado pelo ambiente de trabalho.
Mas, para entendermos como é constituído o Processo Seletivo, é necessário entender quais eram seus objetivos. A característica essencial buscada nos novos integrantes é a sua capacidade de trabalhar em equipe, bem com possuir um perfil de liderança e resiliência. Para encontrar esses indivíduos entre a multidão, o processo contou com dinâmicas em grupos, entrevistas individuais e o Processo Trainee, um período de intensa imersão na empresa, treinamentos, desafios e execução de projetos.
Durante o Processo Trainee, enfrentamos um desafio de vendas, que nos proporcionou uma oportunidade de trabalhar com clientes, e uma maratona de treinamentos técnicos, que foram aplicados em um projeto beneficente. Nesse, duas escolas da rede pública foram escolhidas e os trainees, divididos em 4 grupos, para elaborar projetos, buscando melhorar os ambientes internos e externos das escolas usando materiais ecológicos e recicláveis, não gerando custos e deixando uma herança útil, como explica a coordenadora do processo seletivo, Giovanna Martinelli:
“Era interessante aproveitar a mão de obra dos projetos para gerar um impacto positivo na nossa comunidade, o que é muito importante para nos conscientizarmos como futuros profissionais, e dessa maneira providenciar a experiência mais completa possível do trainee, que vai muito além dos projetos que realizamos.”
Com isso em mente, fizemos uma visita às instituições para entendermos suas necessidades e começamos a elaborar o projeto, aplicando os aprendizados adquiridos nos treinamentos.
“O (Processo) Trainee foi muito intenso porque para muitos de nós, foi a primeira vez que tínhamos que conciliar as tarefas do curso com alguma extracurricular (uma EJ). No início foi muito difícil lidar com o tempo, pois tínhamos treinamentos e reuniões todas as semanas, e nos era passado muita informação sobre tudo (treinamentos dos softwares, de vendas, da empresa em si e do MEJ). No fim foi uma experiência incrível, foi o primeiro contato que muitos de nós tivemos com um ambiente profissional, além de termos uma vivência empresarial, de execução de projeto e de lidar com grupos. ” – Vinícius Lucero, candidato e atual projetista.
Depois de tanto esforço, tivemos a oportunidade de vivenciar a entrega do projeto à diretoria das instituições. Conseguimos entender, na prática, como se dá o impacto em uma realidade ao entregarmos o resultado do amadurecimento da ideia inicial, fruto de semanas de trabalho.
No dia 26 de maio na EMEF Professora Edy Maya Bertoya, um multirão formada pela Base Jr. e por membros do Engenheiros Sem Fronteiras aguardava ansiosamente para pôr em prática o que até então era apenas um sonho. Então com materiais reutilizados e muito esforço, conseguimos executar o projeto, como relatam as pessoas que participaram:
“[…]é muito bacana ver o que a gente pensou sendo posto em pratica, então foi um sentimento gratificante, um sentimento de conclusão, foi muito legal ver o potencial da empresa sendo posto em pratica[…]” – Lorenzo, candidato e atual projetista.
“A presença de todo time Base Junior e dos Engenheiros Sem Fronteiras na execução foi incrível, pudemos nos juntar para fazer o bem e conseguir colocar em prática o que tínhamos pensado[…]” William Bianchin, candidato e atual projetista.
Um mês intenso, no qual muito foi alcançado, deixa uma marca incrível nas pessoas, o que remete a atitude buscada na temática do processo seletivo: “atitude que transforma”, que foi estampada nos marca páginas, distribuídos pelo hall do CT, nas postagens compartilhadas pelo Facebook e na mente das pessoas, sejam elas passageiras ou protagonistas dessas histórias. Essa é uma atitude que transforma a pessoa, sua visão de mundo, e a comunidade.
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