Tudo que está ao nosso redor nos influencia. Mesmo os pequenos detalhes que passam despercebidos no dia a dia têm grandes efeitos na nossa qualidade de vida.
Quer descobrir o que causa algumas sensações que você tem em determinados ambientes? Continue lendo!
Como acontece?
O nosso corpo possui milhares células especializadas na recepção de estímulos, que são mandados ao nosso cérebro e interpretados. O sistema sensorial é complexo e capaz de captar informações do ambiente, através de alguns dos sentidos básicos: visão, tato, olfato e audição.
Como isso é interpretado?
Após os dados serem coletados e levados ao nosso cérebro eles são interpretados, gerando o que conhecemos como sensações e sentimentos, influenciando o humor, comportamento e, claro, a qualidade de vida.
Como os sentidos são afetados?
Visão: esse é o sentido mais fácil de associar com a percepção do ambiente, já que os elementos captados por esse sentido são cores, formas, tamanhos, proporções, luzes e a relação de todos esses;
Audição: não só os barulhos altos de obras, transito ou até música por parte dos vizinhos nos afetam, esses, claramente, são os mais evidentes. Outro exemplo, menos difundido, são os pequenos ruídos quase imperceptíveis e constantes que trazem problemas a longo prazo, como o de eletrodomésticos;
Tato: além de todas as texturas que conseguimos sentir, como revestimentos, tecidos e outros elementos, também são percebidas através desse sentido a temperatura e as correntes de ar que passam por nós;
Olfato: esse é o sentido que mais marca a nossa memória e é mais facilmente relacionado com os nossos sentimentos. Vai muito além do evitar cheiros desagradáveis, é também sobre como trabalhar com aqueles que gostamos nos ambientes e momentos certos.
Dicas para melhorar sua qualidade de vida através dos estímulos aos seus sentidos:
Visão: a sensorialidade muitas vezes é ligada com a biofilia, o que nos leva sentir mais conforto com a luz natural ajustada. Além disso, as cores tem muito significado, a percepção dos tons e variações podem ser adaptadas para maior conforto visual, sem perder o significado.
Audição: ainda acordando com a biofilia, ouvir sons naturais como do vento passando pelas folhas das árvores, água e o canto dos pássaros nos ajudam a relaxar e também a nos concentrar. Prestar atenção em ruídos mínimos para resolvê-los também é importante, principalmente para a saúde a longo prazo.
Tato: pensar nas superfícies que encostamos é extremamente necessário, mas não é o único ponto, as correntes de ar, podendo ser naturais ou provenientes do ar condicionado, devem ter um direcionamento coerente, que mantenha o ambiente fresco e ventilado e não sejam focadas em pontos específicos. A temperatura desagradável pode nos deixar estressados e mais cansados do que quando trabalhamos em condições ideais, além dos prejuízos a saúde.
Olfato: em nossas residências o local que precisamos ter mais cuidado com odores, e assim, podermos deixá-los mais perceptíveis também, é o banheiro. De modo que, se torna extremamente válido investir em perfumes mais fortes. Outro local que possui odores é a cozinha, já que, a cocção dos alimentos gera cheiros que, sem a devida ventilação do espaço, se mantém por bastante tempo, podendo causar desconforto.
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BIBLIOGRAFIA:
Bucknell, Alice, “Architecture You Can Smell? A Brief History of Multisensory Design” <link> Acesso em outubro de 2020.
COMO APLICAR ARQUITETURA SENSORIAL EM PROJETOS RESIDENCIAIS. Archtrends Portobello, Tijucas, 19 de setembro de 2019. Seção matérias. Disponível em: <link>
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